Publicado por: José Irineu Nenevê | 25/02/2013

Ano IV – 25 / fev

“Quem tem o poder e a força do Estado em suas mãos não têm o direito de exercer em seu próprio benefício a autoridade que lhe é conferida pelas leis da República” (José Celso de Mello Filho, Ministro do Supremo Tribunal Federal).
Há um abismo cada vez maior entre o ético e o legal. Fico muito triste quando ouço a frase que foram os eleitores que escolheram seus representantes políticos. Talvez em um tempo bem longínquo possa ter sido assim, mas hoje é bem diferente. No atual sistema, o eleitor é um mero legalizador dos candidatos escolhidos nos acordos políticos de bastidores. Quando ele é apresentado para ser votado, tudo já foi definido. Por isso é que depois de eleitos, há uma corrida para os cargos que têm mais verbas. As consequências são; obras inacabadas, licitações viciadas, órgãos fiscalizadores com poderes limitados, transferências de funcionários que possam atrapalhar o “andar da carruagem” etc. Praticamente nada pode ser feito porque as leis foram modificadas (por eles mesmos) e que dão um caráter legal a tudo isso. Reverter este quadro só seria possível com uma mobilização popular consciente do mal que tudo isso está causando ao futuro da Nação. Os cargos de comando deveriam ser preenchidos por funcionários de carreira, devidamente concursados, cuja competência foi comprovada por seus anos de serviço, jamais por um indicado político, que vai defender os interesses de quem o indicou. Para manter o povo feliz e evitar revoltas, usam a máxima Romana: “pão e circo”. Quando alguém que pensa diferente aparece no cenário e pode representar uma ameaça, como é o caso da “blogueira” cubana Yoani Sánchez, logo aparece a tropa de choque ideológica que repete chavões sem saber seu significado, demonstrando que foram bem mandados. A reforma política é urgente. As pessoas precisam voltar a pensar e a se comprometer com sua nação. O voto distrital talvez seja mais ético e ajude a resgatar o comprometimento político do povo, pois estará próximo de seu representante legal. (Reflexão feita por José Irineu Nenevê). Bom trabalho!
Bom dia!
(17 anos)


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