Publicado por: José Irineu Nenevê | 17/12/2012

Ano III – 17/dez

“O pranto, às vezes, é o modo de expressar as coisas que não podemos dizer com palavras” (Concepción Arenal, escritora e socióloga espanhola, 1820-1893).
Só o amor entende a linguagem do coração. Comunicamos-nos de várias formas e tudo de certa forma nos fala. Para os seres humanos a linguagem mais comum é a fala, que pode ser expressa por palavras, gestos, sinais audíveis, luminosos, símbolos, placas etc. Ela também pode acontecer por gestos, ao oferecer um ramo de rosas, um piscar de olhos, um presente, um sorriso etc. A natureza tem sua maneira de se comunicar, a mudança de vento, a revoada dos cupins e das aleluias, são sinais de chuva que se aproxima. A alteração do tom de cor das águas de certos rios é sinal de “banzeiro” (ondas fortes). Os sons de certos animais e os tipos de canto de certos pássaros indicam perigo, e assim por diante. Há muito mais comunicação sem palavras. Dentre elas se destaca a linguagem do sentimento, que quando é profunda, geralmente vem acompanhada do pranto. Pode ser de alegria, por um reencontro, pela conquista, pelo perdão, por um nascimento, por uma mensagem etc. Da tristeza por vir o pranto, por uma perda, pela ofensa recebida, pela incompreensão, pelo desprezo ou abandono, por uma injustiça etc. Nem sempre o pranto produz lágrimas, em muitos casos ele produz canções. As canções geralmente encontram ressonância nos corações de outras pessoas que passaram por algo parecido. O pranto nem sempre é sinal de fraqueza, pode ser um sinal profundo de algo grandioso que é impossível de ser traduzido em palavras, e é compreendido apenas pelas grandes almas. (Reflexão feita por José Irineu Nenevê). Bom trabalho!
Bom dia!
(16 anos)


Deixe um comentário

Categorias